quinta-feira, 30 de outubro de 2008


Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não quero uma verdade inventada.

O amor tem seu sentindo em coisas pouco racionais.
Eu amo mais o Gui em momentos bem estranhos, não, eu não o amo todo o tempo com a mesma intensidade, mas eu o amo o tempo todo, e é isso que me dá a certeza de que ele é o cara!
Se eu o amasse sempre da mesma forma, ia ficar desconfiada.
Eu o amo muito quando ele me leva uma água de coco às 10 da noite, só porque eu gosto muito.
Eu não o amo tanto quando ele pergunta uma coisa que ele já sabe a resposta.
Eu o amo intensamente quando eu fico com medo e ele me cobre com o casaco (não é frio, é medo, mas é fofo).
Eu amo muito o jeito como a gente comemora nossas datas! Pode ser com um presente bem caro, ou um cartão bem criativo (agente combina antes como vai ser, esse é o nosso jeito!). Temos os nossos próprios rituais; quando fizemos 1 ano e 1 mês, 2 anos e 1 mês e 3 anos e 1 mês de namoro, jantamos no mesmo restaurante, ou seja, eu sei onde vou jantar dia 22 de novembro de 2008 (4 anos e 1 mês). Eu amo isso!
Eu o amo pouco quando ele se atrasa, e amo bem pouquinho quando ele fica com sono.
Mas amo muito quando ele coloca a mão na minha barriga e diz? O que é aqui? E eu respondo uma casinha...

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Gata Borralheira não, Cinderela!!



Não, essa não foi uma semana de certezas, definitivamente não foi! Estou tendo comportamentos estranhos, muito estranhos...
Início de algo que eu denominei síndrome pré – casamento. Tenho tido comportamentos típicos de uma criança, tá, às vezes (bem às vezes, de uma adolescente). Na quarta-feira, por exemplo, aos prantos e gritos agudos, discuti com o Gui: Muito legítima minha discussão: Quem vai cozinhar??? Quem???Ou melhor, quem vai lavar o banheiro?E quem disse que quero dividir o meu quarto, nunca o fiz, e nem quero! Hunf! Já faz tempo, na época em que procurávamos nosso apê, defini que teríamos ao menos dois banheiros, sim: o meu, o dele! Óbvio. Qual amor sobrevive a infinitas tampas de privadas abertas? Qual?E eu coloco minhas calcinhas molhadas onde eu bem entender!!! E não haverá no mundo alguém que eu permita usar meu creme da kerastase, carérrimo que eu mesma uso tão pouco! Não! Isso seria de mais!E as camisas? Sim, ele é economista e trabalha de camisas! Fiz as contas são 20 dias no mês de trabalho exceto às sextas feiras (casual), logo 16 camisas por mês!!!!!!Para essas questões, "simples". Preciso de uma empregada!!
Feia, muito feia, é claro!!!