“Ani ledodi vedodi li”
"Eu pertenço ao meu amado e meu amado me pertence".
Essa frase sintetiza o casamento.
Muitas vezes, a festa é vista como a ação final, ofuscando o próprio significado do ato casar!
Culpa das histórias das princesas: conhecem seus príncipes e depois “vivem felizes para sempre”!
Parece que a festa é o marco que separa o antes, dessa felicidade eterna!
Mas, nós vamos nos casar!!! Significa que estamos fazendo uma aliança tão profunda que é um pertencimento!
Não no sentido de posse, mas no sentido de complemento, são duas partes que se pertencem tanto, que se sentem mais felizes e completas e encorajadas e fortes quando estão unidas.
Se você cortar uma maçã ao meio e esconder uma metade, esta metade será sempre e eternamente parte dessa maça.
A alma é como maçã, fica dividida em duas, e só se completa quando encontra a outra metade. Ai acontece o casamento!
Abaixo coloquei alguns símbolos presentes no casamento judaico.
Kipá (leia quipá)– pequeno pedaço de pano usado na cabeça dos homens.
É usado pelos homens para lembrar da presença de D'us. A alma feminina está mais sintonizada e, portanto, não precisa de algo tão superficial para lembrá-la de sua conexão inata com D’us.
Chupa (leia rupá) – Tenda
O símbolo da casa a ser construída e dividida pelo casal. É aberta de todos os lados, assim como era a tenda de Abraham e Sarah a fim de receber todos os amigos e parentes com incondicional hospitalidade.
Aliança
A aliança deve ser feita de ouro puro, sem desenhos (nem mesmo o nome dos noivos) ou ornamentos (pedras) – isso porque, espera- se que o casamento seja assim: de uma beleza simples e sem altos e baixo (como as gravações).
Quebra do copo
Esse ato serve como uma expressão de tristeza com a destruição do Templo em Jerusalém. Mesmo no maior momento de alegria, temos em mente que felicidade maior ainda é de reerguer o templo de Jerusalém.
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